sexta-feira, 25 de janeiro de 2008

Retalhos magnéticos da vida

Começa assim: quando então cheguei ao cerne do consenso de que tudo não seria da maneira de antes, tive que aproveitar para dois tipos de uso daquela fita magnética que me ligava ao fluxo de ontem e hoje. Mas foi uma antemão de manchas de pele fodida. Som com cachos de arroz forjados por uma artesã minimalista. Assim como tinha construído e suscitado lembranças, a visão de tudo era. Mas nada de nada de nada. Tipificação de trechos magnéticos. Som em santuário plano contigo sufoco. Tentar som. Tentar embora tentar. Antes e antes de sufocando cortando treinando banindo tipificando materializando uniformizando comendo banhando corporificando sentindo morrendo sondando carnalizando enfiando cerrando emporcalhando.
Sabe, José. Tudo funciona a mil e tu e eu não somos nada mais que feitos do banho de coisas em coisas de prata. José é nome de aquele que não sabe quão nobre, quão sujo, quão criminoso é seu tipo e meu suor na máquina, aquela que lava-te a roupa. Acorda e samba pelado.